31.1.05

Felizberto

Feliz era Felizberto
Foi dar uma de bobo
Foi mais que esperto

Fotricou noite e dia
Fez escárnio do seu Lobo
Foi Feliz porém Sabia

Até que um dia
Feliz foi o Felizberto
Foi Pai de Felizbina

Porém a noite já caia
E o feliz do Felizberto
Esqueceu-se da menina

Talvez por providência divina
Ou por que não estava perto
Perdeu-se Felizbina

Foi direto para o Lobo
Que de bobo nada tinha
Se esbaldou com Felizbina

Pobre Felizbina
Foi por dias concubina
Do vilão do Bobo Lobo

Pobre Felizberto
Pobre Felizbina
Feliz Lobo traquina

Feliz era Felizberto

Cigarro

Preciso de um cigarro
Para tragar a vida
Para expelir o pigarro

Segunda-feira

Odeio ir à Feira
Oh Deus me poupe desta
Infeliz Segunda Feira

Ode à bebedeira
Oh Deus mais uma festa
Feliz bebedeira

Homenagem

Haicai, poema
Um verso pro amigo
Sorve, poeta!

Rio 2005

Samba, carnaval
Monobloco na rua
Praia, curtição

Av. Rio Branco

O sinal fecha, as pessoas passam
Os carros aguardam impacientes na faixa
O sinal abre, os carros buzinam. Esta é a rotina.

(Bit)

Cigarro

Uma semana sem cigarro
Tem me causado muito pigarro
E me faz sentir bem

(Bit)

28.1.05

Menina

Queria ver-te, só ver-te
Nesses versos, lhe confesso,
meu calor é inverso ao de um sorvete

(Bit)

Bom dia, amigos!

27.1.05

Sorve

Oi Seu Moderador, vulgo Marcos

Epitáfio de Eugênio Macêdo

Não era eu
Não era gênio
Já foi tarde
Ou melhor
Devia ter ido mais cedo

Abraços,

Eugênio Macêdo

Poste de alto ria

Último poste
Adivinha a sorte
Adivinha alto ria

Um + Um

Eita dois mineirin no rio
Curtindaté numdá mais
Uai, trem tá bom demais

Um trabaiande menos
Batendo perna ao sabordovento
Desde o centraté o cais

Outro só na labuta
Tá que rala, tá que luta
Pra daquiapouquin aproveitar

Pão-de-queijo e um cafizin
Sentadin a conversar
Assunto quenum acabamais

Um + Um
Esses numtem solução
Dá mais de um milhão

Binati e Lavis
Pra mocinha, um beijin
Pro irmãozin, um abração!

(Brunão)

Lavs no Rio

Encontrar a amiga no centro
Pr'um japinha, um docinho, um café
E depois um passeio a pé

(Bit)

Centro do Rio

O homem fala sobre o "Fogão"
E pergunta pelo Pasquim
De manhã, no centro, percebi

(Bit)

26.1.05

Raiva

"Putaquipariu"!
Merda! Mas, que saco!
Bosta! Escrevi!

Marcolino, "Brunão", Fernabit

Depois do Servas, cervas
Depois da Lazo, zola
Depois do Banco, conta

Livre

Livre verso
Livre expresso
Preciso de um café

25.1.05

Lazo

Vindo da Cólquida
Do Mar Morto
Depois da zola

Eu, lazo
Meio sem vida
Quase ébrio

Sorvecê

Cerva Gelada
De Dia ou De Noite
Serve o Sorvecê

Servas de Dia
Cervas de Noite
Tanto faz... tanto fez...

Chama

Chama foi doce
Foi cedo, acham
Chamado, foi-se

Foi achado sem
Doce foi chama
Machado, foice?

Bruno e Marcos (em 21/05/2005)

Pra começar, um trecho...

Eu escrevo com o corpo
Poesia não é para compreender
Mas para incorporar
Entender é parede
Procure ser uma árvore

Manoel de Barros