Sugo o velho sangue da noite
Espalhado nas escórias da cidade
E derramo o perdão aos infortúnios
Sobre as mentiras ditas da verdade
Escapo sobre trilhos de aço
Verto o sangue em grandes assaltos
São destroços de tantos percalços
Que ficam pra trás em outro espaço
Vejo luminosos embriagado
E por mais que não encontre foco
Eles me parecem voluptuosos
Sinto o cheiro da noite
E por mais que este não me agrade
Foi melhor te-lo provado.
Bruno Milagres 24/02/06 "Não consigo lembrar do seu cheiro... Não tenho conseguido me concentrar..."
24.2.06
17.2.06
Sopro Mur-mur
O segredo disso tudo
É quando querer querer calado
E quando dizer dizer mudo
O segredo já diz tudo
Quer dizer somente mudo
Diz querer secretamente
O segredo não desmente
Quer dizer sempre que tudo
Que não se diz diz veemente
O segredo muda o mundo
Quer dizer sempre o tudo
Que se quer eternamente.
Bruno Milagres 17/02/06 SP. De repente escuto vozes do além.
É quando querer querer calado
E quando dizer dizer mudo
O segredo já diz tudo
Quer dizer somente mudo
Diz querer secretamente
O segredo não desmente
Quer dizer sempre que tudo
Que não se diz diz veemente
O segredo muda o mundo
Quer dizer sempre o tudo
Que se quer eternamente.
Bruno Milagres 17/02/06 SP. De repente escuto vozes do além.
Sem Títulos
Sem sentidos
Sem vestidos
Sem sexos
Sem cigarros
Sem sonhos
Sem razões
Sem mistérios
Sem medidas
Sem canções
Sem lições
Sem rimas
Sem emoções
Sem sentimentos
Sem consentimentos
Sem cismas
Sem lenços
Sem documentos
Sem sacanagens
Sem malandragens
Sem amores
Sem sermões
Sem sacrifícios
Sem surpresas
Sem destinos
Sem mais palavras
Bruno Milagres 17/02/06 SP. Cem por cento sem sensatez
Sem vestidos
Sem sexos
Sem cigarros
Sem sonhos
Sem razões
Sem mistérios
Sem medidas
Sem canções
Sem lições
Sem rimas
Sem emoções
Sem sentimentos
Sem consentimentos
Sem cismas
Sem lenços
Sem documentos
Sem sacanagens
Sem malandragens
Sem amores
Sem sermões
Sem sacrifícios
Sem surpresas
Sem destinos
Sem mais palavras
Bruno Milagres 17/02/06 SP. Cem por cento sem sensatez
11.2.06
Eu e você
Eu vejo
Vejo e invejo
Invejo e desejo
Desejo e invejo
Invejo e vejo
Eu vejo
Eu vejo
Eu cego
Eu beijo
Eu nego
Eu vejo
Vejo e renego
Renego o que vejo
Revejo o que nego
Já não vejo
Venero
E degenero
Eu e Nero
Eu quero
Te quiero
Eu vejo
Eu tejo
E elejo
Você…
Bruno Milagres / SP 7/2/06
Vejo e invejo
Invejo e desejo
Desejo e invejo
Invejo e vejo
Eu vejo
Eu vejo
Eu cego
Eu beijo
Eu nego
Eu vejo
Vejo e renego
Renego o que vejo
Revejo o que nego
Já não vejo
Venero
E degenero
Eu e Nero
Eu quero
Te quiero
Eu vejo
Eu tejo
E elejo
Você…
Bruno Milagres / SP 7/2/06
Os Homens
Dos mais nobres sentimentos
Aos mais baixos impulsos
São feitos os homens
São eles vendidos avulsos
Condes ou só maus elementos
São como os ventos que vem e derepente
Somem
Das ruas e dos bares onde comem
Bebem e dormem em seus apartamentos
Espalhados em sulcos
São tão somente vultos
São os perdidos momentos
São o espaço que vem entre
Fêmur e abdomem
São assim feitos os homens
De falos e testículos cultos
De débeis pensamentos
Dos mais baixos impulsos
Aos mais nobres sentimentos.
Bruno Milagres
Noite fria em um apart hotel em São Paulo. Tento não pensar demais nas coisas da vida…
(02/02/2006)
Aos mais baixos impulsos
São feitos os homens
São eles vendidos avulsos
Condes ou só maus elementos
São como os ventos que vem e derepente
Somem
Das ruas e dos bares onde comem
Bebem e dormem em seus apartamentos
Espalhados em sulcos
São tão somente vultos
São os perdidos momentos
São o espaço que vem entre
Fêmur e abdomem
São assim feitos os homens
De falos e testículos cultos
De débeis pensamentos
Dos mais baixos impulsos
Aos mais nobres sentimentos.
Bruno Milagres
Noite fria em um apart hotel em São Paulo. Tento não pensar demais nas coisas da vida…
(02/02/2006)
Existir em mim
Existe em mim um sentimento
Que me impele a derramar
Em palavras mal escolhidas
Em extensos lamentos
O tamanho bem de te amar
Por mil e uma vidas
Em mil e uma linhas
Em todas as letras e versos
Existe uma grande sala vazia
Cheia de objetos seus
Seus pertences que ja foram meus
E que agora em fantasia
Finjo tatear em verbos
Em adjetivos sentir
Em silêncios esquecer
Em pontuar.
Existe um secreto fim
Para cada metaforear
Onde estão o véu carmim
O jardim de beijos
E o gosto de manjar
Existe um verbo sim
Que a tanto temo falar
Que amanhece em mim
Que entardece em ti
E anoitece em nós
Espera então madrugar
E silencia
Existe um certo lugar
Existia
Bruno Milagres / SP 9/2/06
Que me impele a derramar
Em palavras mal escolhidas
Em extensos lamentos
O tamanho bem de te amar
Por mil e uma vidas
Em mil e uma linhas
Em todas as letras e versos
Existe uma grande sala vazia
Cheia de objetos seus
Seus pertences que ja foram meus
E que agora em fantasia
Finjo tatear em verbos
Em adjetivos sentir
Em silêncios esquecer
Em pontuar.
Existe um secreto fim
Para cada metaforear
Onde estão o véu carmim
O jardim de beijos
E o gosto de manjar
Existe um verbo sim
Que a tanto temo falar
Que amanhece em mim
Que entardece em ti
E anoitece em nós
Espera então madrugar
E silencia
Existe um certo lugar
Existia
Bruno Milagres / SP 9/2/06
10.2.06
8.2.06
Pedregulhos
Não parei
péra lá
que não pensei
ainda
mas sei que ... não ser
só sede que me deu
essa sede que meu deus
não passa
de sertão
de ilusão
de ilustres lustres
de outras ostras
péra lá
que agora achei,
uma pausa, para a vírgula,
e, mesmo que me alongando,
já sei o que dizer:
Pirilampo é o que fecha onde se guarda pirulitos
Claro como uma abóbora de outubro,
vermelho... como a... flor de vênus.
péra lá
que não pensei
ainda
mas sei que ... não ser
só sede que me deu
essa sede que meu deus
não passa
de sertão
de ilusão
de ilustres lustres
de outras ostras
péra lá
que agora achei,
uma pausa, para a vírgula,
e, mesmo que me alongando,
já sei o que dizer:
Pirilampo é o que fecha onde se guarda pirulitos
Claro como uma abóbora de outubro,
vermelho... como a... flor de vênus.
Dandy
Sim sou eu
De volta e de longe
De novo e de onde
Discreto de monge
Este sou eu
Conde de nada
D'onde de outrora
Fugi da memória
Dandy de fora
Este que é dada
Sim eu sou nada
Decreto de agora
Que finda morada
Foi noite embora
Permeada
Bruno Milagres
De volta e de longe
De novo e de onde
Discreto de monge
Este sou eu
Conde de nada
D'onde de outrora
Fugi da memória
Dandy de fora
Este que é dada
Sim eu sou nada
Decreto de agora
Que finda morada
Foi noite embora
Permeada
Bruno Milagres
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