Musa, ó Musa
de alma difusa
de ácido prelo
que sua beleza
meu gozo traduza
na mão que retesa
o arco singelo
Musa, ó Musa
de calma profusa
de tácito anelo
que sua leveza
meu pranto seduza
na chama acesa
do vago castelo
Musa, ó Musa
de sonho, de tanto
de viço e de pão
entrega-me o canto
remove-me o chão
soergue-me o manto
provê-me a Paixão!
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