11.1.06

O dia em que eu morrer

O dia em que eu morrer
não quero choro nem tristeza.
Quero a alegria dos amigos
cantando e sorrindo em uma mesa.

Quero ver Mara e Marina
dedilhando Toquinho ao violão
e ao som de aquarela,
cantamos Marcos, Dani, Lavs e Brunão.

Quero as terças-feiras no Stadt Jever,
os vinhos e cafés no Tina,
conversas, gargalhadas, abraços, bares,
pois ver meus amigos felizes me fascina.

Quero a animação das viagens,
falar de amor, futebol e sacanagem.
Quero dos amigos as boas lembranças
e o sincero elogio das amantes.

Não quero cova, nem enterro.
Quero meus amigos alegres e bêbados.
Quero todos se abraçando,
continuando se encontrando.

E a amizade que de mim começou
dure pra sempre em bares
ou em quaisquer lugares
onde haja canções e amor.

Quero as cinzas aos ares
e ao som do vento que se espalha,
quero ouvir gritos de entusiasmo
após este poema declamarem.

Nenhum comentário: