O dia em que eu morrer
não quero choro nem tristeza.
Quero a alegria dos amigos
cantando e sorrindo em uma mesa.
Quero ver Mara e Marina
dedilhando Toquinho ao violão
e ao som de aquarela,
cantamos Marcos, Dani, Lavs e Brunão.
Quero as terças-feiras no Stadt Jever,
os vinhos e cafés no Tina,
conversas, gargalhadas, abraços, bares,
pois ver meus amigos felizes me fascina.
Quero a animação das viagens,
falar de amor, futebol e sacanagem.
Quero dos amigos as boas lembranças
e o sincero elogio das amantes.
Não quero cova, nem enterro.
Quero meus amigos alegres e bêbados.
Quero todos se abraçando,
continuando se encontrando.
E a amizade que de mim começou
dure pra sempre em bares
ou em quaisquer lugares
onde haja canções e amor.
Quero as cinzas aos ares
e ao som do vento que se espalha,
quero ouvir gritos de entusiasmo
após este poema declamarem.
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