A espinha congelada
A garganta seca e a voz calada
Acreditar no que se pressente
Ou dar de presente o silêncio
De mão beijada
A espreita
O campo vertente em teu sangue
Vertigem do vento e vendeta
A espingarda em brasa
Os olhos queimando o capeta
O grito seco num pombo sem asa
A colheita
A coruja vigia o cenho
Fechado e amaldiçoado
Paz de espírito já não tenho
Nem por isso serei apedrejado
Mas tenho o coração partido
16.10.06
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