25.12.05
"O monstro" (MILAGRES, p.24)
Quase nada
próxima linha
quase nada
próxima linha
quase nada
próxima linha
quanta repetição
aproxima
quase final
mente que vinha
próxima linha
será a útil
mas a minha foi
pouco de pouco
se esquecer
pois o que vale
é o que quase
quase nada
se aproxima
próxima linha
quase nada
próxima linha
quase nada
próxima linha
quanta repetição
aproxima
quase final
mente que vinha
próxima linha
será a útil
mas a minha foi
pouco de pouco
se esquecer
pois o que vale
é o que quase
quase nada
se aproxima
Depois daquela maçã, ainda inocente.
Caralho!
Tem palavrão na jogada.
Não queria meter um,
mas agora,
cada um
que se compromete
com quem te mete.
te devo um
nome novo adjetivo
palavra coisa homem,
resisto,
caralho!
Não é possível,
mas agora,
cada vez
que me complete
como quem mete,
prefiro
parar
pra ensinar
palavra minha
que grandeza é olho chorando
corpo sorriso caindo aberto
com ou sem força,
caralho,
Não importa!
Tem palavrão na jogada.
Não queria meter um,
mas agora,
cada um
que se compromete
com quem te mete.
te devo um
nome novo adjetivo
palavra coisa homem,
resisto,
caralho!
Não é possível,
mas agora,
cada vez
que me complete
como quem mete,
prefiro
parar
pra ensinar
palavra minha
que grandeza é olho chorando
corpo sorriso caindo aberto
com ou sem força,
caralho,
Não importa!
23.12.05
12pm to 12am
Dia dificil
Durmo devagar
12pm
É bom sonhar
rápido como um missil
cortando agua e ar
subindo... subindo
e explodindo
5am
Acordo com o peso do mundo de todos os dias sombrios e gelados..
Acordo com o gelo das sombras no fundo de todos os dias.. todos
Acordo desfigurado
Dia difícil
Ando devagar
12am
Durmo devagar
12pm
É bom sonhar
rápido como um missil
cortando agua e ar
subindo... subindo
e explodindo
5am
Acordo com o peso do mundo de todos os dias sombrios e gelados..
Acordo com o gelo das sombras no fundo de todos os dias.. todos
Acordo desfigurado
Dia difícil
Ando devagar
12am
22.12.05
No verso
Com estes versos não chegará a lugar algum
Não encontrará paz nem auto conhecimento
Não alcançará o reconhecimento do público
Nem tampouco o coração de sua amada
Estes versos não tem nenhum sentimento
São feitos de frivolidade num lugar comum
São restos de palavras, não predicadas
Escritas sobre uns poucos pensamentos
Desista aqui! Não leia mais nada
Vá procurar outro divertimento
Não encontrará paz nem auto conhecimento
Não alcançará o reconhecimento do público
Nem tampouco o coração de sua amada
Estes versos não tem nenhum sentimento
São feitos de frivolidade num lugar comum
São restos de palavras, não predicadas
Escritas sobre uns poucos pensamentos
Desista aqui! Não leia mais nada
Vá procurar outro divertimento
Inocente
Seguro firme
braço estático
respiração controlada e
olho e fixo olho e respiro fixo
mais um pouco
mais um e outro tanto
reservo uma linha
seguro
entre dois pontos a palavra
amor
clamando ao pai dos burros
alguém que não te ponha na mira.
braço estático
respiração controlada e
olho e fixo olho e respiro fixo
mais um pouco
mais um e outro tanto
reservo uma linha
seguro
entre dois pontos a palavra
amor
clamando ao pai dos burros
alguém que não te ponha na mira.
21.12.05
Amor acontecido
Amor acontecido
Os beijos que não te dei,
palavras se tornaram.
Nossas noites de fervor imaginadas,
em versos se transformaram.
Uma linda história de amor
que não existiu, de tão perfeita, sem problemas
ficou eternizada em minha lembrança
e guardada em forma de um poema.
Ah! Como gostaria saber transformar
os pontos finais em virgulas
e fazer de uma simples citação
uma continua sentença
cheias de exclamações, travessões
e reticências
que saltam do papel
fazendo a vida viver
e o amor acontecer.
Que minha inspiração se torne sedução,
minhas palavras se refaçam em beijos,
meus versos, calorosas carícias
e que nossa história comece de um poema
que te faça perceber que preciso de voce
para que o amor, possa acontecer.
Os beijos que não te dei,
palavras se tornaram.
Nossas noites de fervor imaginadas,
em versos se transformaram.
Uma linda história de amor
que não existiu, de tão perfeita, sem problemas
ficou eternizada em minha lembrança
e guardada em forma de um poema.
Ah! Como gostaria saber transformar
os pontos finais em virgulas
e fazer de uma simples citação
uma continua sentença
cheias de exclamações, travessões
e reticências
que saltam do papel
fazendo a vida viver
e o amor acontecer.
Que minha inspiração se torne sedução,
minhas palavras se refaçam em beijos,
meus versos, calorosas carícias
e que nossa história comece de um poema
que te faça perceber que preciso de voce
para que o amor, possa acontecer.
Elementos da vida
Elementos da vida
De quê vale a vida
Se vivemos em um vale
Onde corre um rio
Que sofre desvios, que deságua passado
O que é viver
Senão conviver com as queimadas
Onde antes das cinzas
Antes do carvão, arde em brasas
É tão vago viver
Se muito se evapora
Insípidas pessoas, insípidos sentimentos
Que com o vento, vão embora
O que é a alma
Senão a natureza
Que equilibra o ciclo, que continua a vida
Exibe a esperança e sugere a beleza
É a vida, mas...
De que vale a vida
Se morremos em uma vala
Onde joga-se terra
Que apaga memórias, que acaba.
De quê vale a vida
Se vivemos em um vale
Onde corre um rio
Que sofre desvios, que deságua passado
O que é viver
Senão conviver com as queimadas
Onde antes das cinzas
Antes do carvão, arde em brasas
É tão vago viver
Se muito se evapora
Insípidas pessoas, insípidos sentimentos
Que com o vento, vão embora
O que é a alma
Senão a natureza
Que equilibra o ciclo, que continua a vida
Exibe a esperança e sugere a beleza
É a vida, mas...
De que vale a vida
Se morremos em uma vala
Onde joga-se terra
Que apaga memórias, que acaba.
20.12.05
Sublime
Sublime
Com seus doces gestos
me entrego e confesso
você é uma pessoa linda,
minha musa, minha amiga,
que tive o prazer de conhecer.
Quando estou com você o tempo pára
pessoas vêm, lugares vão
mas as horas, eu sei,
nunca chegarão.
Às vezes paro a te olhar
e seus belos traços
o meu coração, conseguem tocar
me arrepiam
e de minha alma, se apropriam
Às vezes me sinto em outra dimensão
pois sua presença me acalma
com a capacidade que tem
de me ensurdecer os ouvidos,
acelerar meu coração,
represar meus pensamentos...
e assim percebo o mundo lentamente
sentindo-o girar à nossa volta.
E agora estamos acima de tudo
somente você e eu.
Com seus doces gestos
me entrego e confesso
você é uma pessoa linda,
minha musa, minha amiga,
que tive o prazer de conhecer.
Quando estou com você o tempo pára
pessoas vêm, lugares vão
mas as horas, eu sei,
nunca chegarão.
Às vezes paro a te olhar
e seus belos traços
o meu coração, conseguem tocar
me arrepiam
e de minha alma, se apropriam
Às vezes me sinto em outra dimensão
pois sua presença me acalma
com a capacidade que tem
de me ensurdecer os ouvidos,
acelerar meu coração,
represar meus pensamentos...
e assim percebo o mundo lentamente
sentindo-o girar à nossa volta.
E agora estamos acima de tudo
somente você e eu.
15.12.05
peixinho dourado (marmorício 2)
marmoríciomarmoríciomarmadoiomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmorícionaufragaíciomarmorício
hojequerodesaparecerqueroversemolharescreversempensarsó... ... .
marmoríciomafundaríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomapelapradeusrmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmorícionaufragaíciomarmorício
hojequerodesaparecerqueroversemolharescreversempensarsó... ... .
marmoríciomafundaríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomapelapradeusrmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
Derrame
Hoje quero desaparecer
Quero Ver sem olhar
Escrever sem pensar
Só derramar...
E derramar...
Quero hoje derreter
Simplesmente não ser
Escrever e esquecer
E derramar...
Só derramar...
Quem me dera ser um peixinho dourado.
Quero Ver sem olhar
Escrever sem pensar
Só derramar...
E derramar...
Quero hoje derreter
Simplesmente não ser
Escrever e esquecer
E derramar...
Só derramar...
Quem me dera ser um peixinho dourado.
14.12.05
Homenagem a Bandeira
Na cinza das Horas,
Quem vem me beijar?
Que silêncio enorme!
Ninguém passa na estrada.
Um dia hei de ir embora...
Um dia serei feliz?
Quem vem me beijar?
Que silêncio enorme!
Ninguém passa na estrada.
Um dia hei de ir embora...
Um dia serei feliz?
marmorício
marmoríciomarmoríciomarmadoiomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmorícionaufragaíciomarmorício
marmoríciomafundaríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomapelapradeusrmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmorícionaufragaíciomarmorício
marmoríciomafundaríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomapelapradeusrmoríciomarmorício
marmoríciomarmoríciomarmoríciomarmoríciomarmorício
Contas de semente na mão
pá
..apá
....pápa
......apápa
........paca
...........cá
............capa
....................dócio
chifre de carneiro
bico de urubú
olhos de faisão
nascido torto meio-a-meio metro
centro........ ..... ..........universo
barriga pra cima
estufando peito e soprando
vaidades de um rei sem cetro em mãos
vestido de prata e pensamentos
rasga verde capa
.......verdeja pararáios
. ||..nuvem caindo longe
___________________
...=..Salve,042426 Jorge
..apá
....pápa
......apápa
........paca
...........cá
............capa
....................dócio
chifre de carneiro
bico de urubú
olhos de faisão
nascido torto meio-a-meio metro
centro........ ..... ..........universo
barriga pra cima
estufando peito e soprando
vaidades de um rei sem cetro em mãos
vestido de prata e pensamentos
rasga verde capa
.......verdeja pararáios
. ||..nuvem caindo longe
___________________
...=..Salve,042426 Jorge
12.12.05
9.12.05
Entre Gigantes
Queria ser o poeta
Para amala do fundo de minh'alma
Queria ser São Francisco
Para amarte com os animais
Mas sou eu quem a ama
Calma e Completamente
Para amala do fundo de minh'alma
Queria ser São Francisco
Para amarte com os animais
Mas sou eu quem a ama
Calma e Completamente
30.11.05
Novelinho
Onde caminho
Caminha a chuva da manhã
Feito cachorrinho
Perdido sem leito
Vira a rua mais sã
Ora novelinho
Pula e desenrola
Miro aquele cantinho
Onde só aurora
Toca a vitrola
Dum coraçãozinho
25.11.05
Rio
Vou para o Rio
Rio tão à toa
Voa para o Rio
Rio tão teu
Vai para o Rio
Rio teu véu
Vai Voa Vou
Rio: Vem!
Rio tão à toa
Voa para o Rio
Rio tão teu
Vai para o Rio
Rio teu véu
Vai Voa Vou
Rio: Vem!
Adoradas Letrinhas
É certo que quando acordei
pensei estar incerto se
ao escrever estaria mais perto
de meu sonho de te amar
Então nada aqui escreverei
para te dizer que se
não te escrevesse morreria
decerto de não mais te amar.
pensei estar incerto se
ao escrever estaria mais perto
de meu sonho de te amar
Então nada aqui escreverei
para te dizer que se
não te escrevesse morreria
decerto de não mais te amar.
Adeus senão te mato
Adeus senão te mato
mulher de vil regato
sob este belo camafeu
tornos seios que eu
mordo, lambo e bato
Vejo que não tens deus
Neste batom todo borrado
Sim amor, sou um tarado
E por isso digo adeus
senão te mato
mulher de vil regato
sob este belo camafeu
tornos seios que eu
mordo, lambo e bato
Vejo que não tens deus
Neste batom todo borrado
Sim amor, sou um tarado
E por isso digo adeus
senão te mato
23.11.05
22.11.05
Amor de Elefante
O amor é engraçado
é bobo e pedante
o amor é tolo
desembaraçado
cambaleante
Meu amor de elefante
grande e valente
desengonçado
finge estar cançado
triste tromba pendente
sempre balançante
lembrando o passado
Meu amor tão doente
demente e inebriante
voa em campos ardentes
sorri mostrando os dentes
mente e corre rompante
mas volta todo contente
cantando ao volante
O amor é assim
sempre um amante
a cereja do bolo
um bombocado
e refrigerante
é bobo e pedante
o amor é tolo
desembaraçado
cambaleante
Meu amor de elefante
grande e valente
desengonçado
finge estar cançado
triste tromba pendente
sempre balançante
lembrando o passado
Meu amor tão doente
demente e inebriante
voa em campos ardentes
sorri mostrando os dentes
mente e corre rompante
mas volta todo contente
cantando ao volante
O amor é assim
sempre um amante
a cereja do bolo
um bombocado
e refrigerante
Degrau
Peço
Reclamo
Desafio
a lei da gravidade
Bato palmas!!
O aniversário se foi,
mas só agora o presente
A cara deitada
num mundo vertical
subiiiiiiiindo até o chão
a lei da ansiedade
Pago à vista!!
Meus prejuízos no atacado
coração que se derrama
Reclamo
Desafio
a lei da gravidade
Bato palmas!!
O aniversário se foi,
mas só agora o presente
A cara deitada
num mundo vertical
subiiiiiiiindo até o chão
a lei da ansiedade
Pago à vista!!
Meus prejuízos no atacado
coração que se derrama
21.11.05
Quadrilha arromba quarto branco
Redescubro meu tempo
faz frio quando chove
mas uma leve caminhada
faz do meu olhar atento.
faz frio quando chove
mas uma leve caminhada
faz do meu olhar atento.
Notícia retirada de um poema - 21 de novembro, 13:11
"Testemunhas e policiais iraquianos afirmaram à agência de notícias Reuters que soldados americanos abriram fogo contra um microônibus na cidade de Baqouba (norte do Iraque), matando cinco membros de uma mesma família, incluindo duas crianças, e ferindo outras quatro pessoas.
Entre os feridos estão duas mulheres e uma outra criança, informaram testemunhas. O Exército americano informou que ainda está verificando o que ocorreu na cidade."
Entre os feridos estão duas mulheres e uma outra criança, informaram testemunhas. O Exército americano informou que ainda está verificando o que ocorreu na cidade."
Notícia retirada de um poema - 21 de novembro, 13:08
"- Essa camisa 2 é abençoada, mas também temos que ressaltar o esquema tático que o Lori vem adotando, dando muita liberdade para os dois alas" - destacou Rodrigo.
"- Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso" - completou Lóri
"- Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso" - completou Lóri
4.11.05
Alma Danada
Alma
da nada
condenada
em tua amada
consumada
satana
danada
alma
Vem
do além
e assombra
em meu rem
deslumbra
e vem
umbra
alma
Calma
dê nada
aviltada
em minh'alma
congelada
calada
pelada
alma
da nada
condenada
em tua amada
consumada
satana
danada
alma
Vem
do além
e assombra
em meu rem
deslumbra
e vem
umbra
alma
Calma
dê nada
aviltada
em minh'alma
congelada
calada
pelada
alma
3.11.05
28.10.05
Relação
Mais pro lado
_Pro outro lado
__Mais um pouco
___Assim.. não mais
____Só mais um pouquinho
_____Agora sim. Está demais
Denovo vai
_Só mais uma vez
__Assim vem.. ai
___Ai. Assim.. Mais
____Tudo. Vem de vez
_____Assim.. Isso.. Lindo
A geladeira ficou ótima amor!!!
_Pro outro lado
__Mais um pouco
___Assim.. não mais
____Só mais um pouquinho
_____Agora sim. Está demais
Denovo vai
_Só mais uma vez
__Assim vem.. ai
___Ai. Assim.. Mais
____Tudo. Vem de vez
_____Assim.. Isso.. Lindo
A geladeira ficou ótima amor!!!
Tempestade
Sopram ventos gelados
de dentro para fora
de mim para todos os lados
afloram do centro de
uma noite uma aurora
do fim para o começo
Sopram nos meus ouvidos
das páginas dos sons
gritam loucos em rugidos
vindos de tal insanidade
martelos e sinos ungidos
escuto: tempestade
.
Tempestade
Tempestuosa
Tem piedade
.
Soprem doces ventos
assoprem um vento espesso
assoprem os momentos
venham como no começo
e levem o tempo
Sopram ventos de verdade.
de dentro para fora
de mim para todos os lados
afloram do centro de
uma noite uma aurora
do fim para o começo
Sopram nos meus ouvidos
das páginas dos sons
gritam loucos em rugidos
vindos de tal insanidade
martelos e sinos ungidos
escuto: tempestade
.
Tempestade
Tempestuosa
Tem piedade
.
Soprem doces ventos
assoprem um vento espesso
assoprem os momentos
venham como no começo
e levem o tempo
Sopram ventos de verdade.
26.10.05
Jardineiro eu?
E a chuva cai como
se regada no jardim
e o jardineiro eu
tolas gotas no jasmim
que hoje floresceu
E a chuva cai como
eu nos meus sonhos
e os pássaros meus
rodopiam medonhos
e piam como orfeus
E a chuva cai como
se pulverizada
minigotículas mil
partículas aladas
gotas d'água de abril
E a chuva cai
E a chuva
É tão chuva
Tão chuva
Que cai
E a chuva cai como
uma risada
gargalhada que só
sua mesmo
só sua cairia
mesmo assim
não me caberia
como a chuva
E a chuva cai
E a chuva
É tão tanto
Que cai
Tão chuva
se regada no jardim
e o jardineiro eu
tolas gotas no jasmim
que hoje floresceu
E a chuva cai como
eu nos meus sonhos
e os pássaros meus
rodopiam medonhos
e piam como orfeus
E a chuva cai como
se pulverizada
minigotículas mil
partículas aladas
gotas d'água de abril
E a chuva cai
E a chuva
É tão chuva
Tão chuva
Que cai
E a chuva cai como
uma risada
gargalhada que só
sua mesmo
só sua cairia
mesmo assim
não me caberia
como a chuva
E a chuva cai
E a chuva
É tão tanto
Que cai
Tão chuva
23.10.05
Justificando outra vez
Que infortúnio o meu,
ter que justificar-me de meus gostos.
Gosto por que gosto.
Será isso da conta de alguém?
Pertinente a alguma linha que seja?
Penso para além das linhas,
pois não sou máquina concreta,
nem mesmo sei se respiro.
22.10.05
Reversos bobos
Vou anotando versos
sem sobrar nada de mim
pois escrevo o que me resta
desde que encontrei um fim
sem sobrar nada de mim
pois escrevo o que me resta
desde que encontrei um fim
20.10.05
Quando?
Sabe quando o beijo
quando a boca entreaberta
quando o lábio trêmulo
quando tudo some
quando nada vejo
quando só a boca
quando beijo
Sabe
quando a boca entreaberta
quando o lábio trêmulo
quando tudo some
quando nada vejo
quando só a boca
quando beijo
Sabe
19.10.05
A dama amada (I)
Alma
da Arte
que performaste
em tua nudez
velada
acende-me
os olhos
de brilho fosco
fátuo
faz-me tremer
as narinas
com eflúvios
ditosos
contamina-me
os ouvidos
com melodias
velozes
e lentas
invade-me
a pele
de brisa
curta
intensa
e, se eu
pobre de mim!
merecer
sequer o seu desdém
deixa-me provar
o beijo
ébrio
e cálido
e fluir
o gozo
mesmo que
apenas
em pensamento
ou sonho
da Arte
que performaste
em tua nudez
velada
acende-me
os olhos
de brilho fosco
fátuo
faz-me tremer
as narinas
com eflúvios
ditosos
contamina-me
os ouvidos
com melodias
velozes
e lentas
invade-me
a pele
de brisa
curta
intensa
e, se eu
pobre de mim!
merecer
sequer o seu desdém
deixa-me provar
o beijo
ébrio
e cálido
e fluir
o gozo
mesmo que
apenas
em pensamento
ou sonho
18.10.05
Meditabundo
Você está bem?
eu não
Foge-me o controle
às coisas
que me ditam
Então, medito
e tento esquecer
Ao fim
de mais um dia
de mente vazia
demais espero
demente esmero
eu não
Foge-me o controle
às coisas
que me ditam
Então, medito
e tento esquecer
Ao fim
de mais um dia
de mente vazia
demais espero
demente esmero
Eis a questão
Há tempos
foi-se-me o ser
desde então
vivo em constante Estar
Estar alegre
Estar triste
Estar onde o tempo termina
Estar onde o espaço não há
Um Estar barroco
pueril
Sempre em busca do que resta
Restar, talvez
seja ainda um pouco mais
do que apenas Estar
Mas
também pode significar
Estar de novo
de uma forma quase imperceptível
Restar, talvez
seja ainda mais do que ser
um ser ao inverso
e um pouco mais
Uma interseção
desse mesmo ser
plural anacíclico
com o Estar pleno
Há tempos
meu ser perdeu-ser no Estar
e o Estar passou a ser o reino desconexo
do ser
Há tempos
foi-se-me o ser
ficou-me o Estar
Restar, talvez
como a rês encaminhada ao abate
de que Estar, restar apenas a carne
que alimenta os
seres
indiferentes
e sozinhos
foi-se-me o ser
desde então
vivo em constante Estar
Estar alegre
Estar triste
Estar onde o tempo termina
Estar onde o espaço não há
Um Estar barroco
pueril
Sempre em busca do que resta
Restar, talvez
seja ainda um pouco mais
do que apenas Estar
Mas
também pode significar
Estar de novo
de uma forma quase imperceptível
Restar, talvez
seja ainda mais do que ser
um ser ao inverso
e um pouco mais
Uma interseção
desse mesmo ser
plural anacíclico
com o Estar pleno
Há tempos
meu ser perdeu-ser no Estar
e o Estar passou a ser o reino desconexo
do ser
Há tempos
foi-se-me o ser
ficou-me o Estar
Restar, talvez
como a rês encaminhada ao abate
de que Estar, restar apenas a carne
que alimenta os
seres
indiferentes
e sozinhos
Pseudo blues (ou "Divagações")
We put the soul
in the music
We hear the soul
in the music
Music is life
Sometimes we become tired
of life
Sometimes we are tired
of it
When this happens?
Are we tired
of music too?
I don't think so
I really don't
Let the music
go on
Let life
go on
and go on
'till we get tired
I mean... NEVER!
in the music
We hear the soul
in the music
Music is life
Sometimes we become tired
of life
Sometimes we are tired
of it
When this happens?
Are we tired
of music too?
I don't think so
I really don't
Let the music
go on
Let life
go on
and go on
'till we get tired
I mean... NEVER!
Oração
Amado Pai
dai-me forças para renunciar
ao que, de fato, não me pertence
piegas que seja
preciso de forças
para os desígnios que me cabem
enfrentar o que for
porque sou indigno
de tantos perdões
que recebo
e não sei retribuir
Que eu seja servo
não senhor
porque senhor é apenas
um pronome de tratamento
que atende às pobres convenções
dai-me forças para renunciar
ao que, de fato, não me pertence
piegas que seja
preciso de forças
para os desígnios que me cabem
enfrentar o que for
porque sou indigno
de tantos perdões
que recebo
e não sei retribuir
Que eu seja servo
não senhor
porque senhor é apenas
um pronome de tratamento
que atende às pobres convenções
13.10.05
... Ente...
Parva mente
mente
desmente
criminosamente
sob o árido Condão
de espíritos aflitos
a relegar seus Dotes
a trotes
aos seres
que habitam
o Olvido
Seca mente
sente
ressente
displicentemente
ao mórbido Som
de címbalos envelhecidos
entregando seus Motes
em lotes
aos vates
que sondam
o Ruído
Inquieta mente
crente
descrente...
Em látego
a Carne
em trôpego
o Vão
senão
em Sombra
desperto
a Veste
agreste
Eflúvio celeste
dos dias
que infinitam...
mente
desmente
criminosamente
sob o árido Condão
de espíritos aflitos
a relegar seus Dotes
a trotes
aos seres
que habitam
o Olvido
Seca mente
sente
ressente
displicentemente
ao mórbido Som
de címbalos envelhecidos
entregando seus Motes
em lotes
aos vates
que sondam
o Ruído
Inquieta mente
crente
descrente...
Em látego
a Carne
em trôpego
o Vão
senão
em Sombra
desperto
a Veste
agreste
Eflúvio celeste
dos dias
que infinitam...
4.10.05
Mudei de Idéia
Logo logo vai passar
Todos tem seu preço
Tudo tem remédio
Só o tempo então
Não tem preço,
remédio ou perdão
Não, Não... Sim
Faça tudo agora
E no final: lembre de mim.
(Mudar de idéia é ótimo!)
Todos tem seu preço
Tudo tem remédio
Só o tempo então
Não tem preço,
remédio ou perdão
Não, Não... Sim
Faça tudo agora
E no final: lembre de mim.
(Mudar de idéia é ótimo!)
28.9.05
Páginas
Encherei páginas de vida de várias histórias,
para que não seja uma vida em branco,
sem história para contar.
Páginas são passos.
Passos são pontos.
Palavras deveriam cruzar os pontos para bem longe...
para que não seja uma vida em branco,
sem história para contar.
Páginas são passos.
Passos são pontos.
Palavras deveriam cruzar os pontos para bem longe...
27.9.05
Burburinho
Um burburinho ambiente cada vez mais me chama atenção.
Atenção para mil conversas, para elogios e desagrados...
Para conversas sem sentido e para o som do beijo distante.
Passo a escutar também o som das linguas.
...Talvez as esteja imaginando.
O burburinho então vira burburão.
Barulho e ruído que me adormecem...
Passo a escutar o leve balançar da perna da moço ansioso frente à futura namorada.
Escuto também o suave som dos cabelos a entremear o charme da futura ex-mulher.
Um caramujo sobe a alameda e eu também o escuto
Escuto o mar a quilômetros.
Escuto meus pensamentos...
Atenção para mil conversas, para elogios e desagrados...
Para conversas sem sentido e para o som do beijo distante.
Passo a escutar também o som das linguas.
...Talvez as esteja imaginando.
O burburinho então vira burburão.
Barulho e ruído que me adormecem...
Passo a escutar o leve balançar da perna da moço ansioso frente à futura namorada.
Escuto também o suave som dos cabelos a entremear o charme da futura ex-mulher.
Um caramujo sobe a alameda e eu também o escuto
Escuto o mar a quilômetros.
Escuto meus pensamentos...
26.9.05
A idéia
Procuro A ideia maior
advinda de outrora
no horizonte trêmulo
mar afora e tão linda
percepção muda e atroz
Procuro entre os barcos
no fundo do mar perdido
no céu imenso e desmedido
sem pistas ou marcos
no profundo coração
Procuro o vazio entre
procuro todos as fendas
e nas doces lendas ouço dizer
que se muito alto sonhar
no ventre teu me encontrarei
O que procuro em meus sonhos? Você.
advinda de outrora
no horizonte trêmulo
mar afora e tão linda
percepção muda e atroz
Procuro entre os barcos
no fundo do mar perdido
no céu imenso e desmedido
sem pistas ou marcos
no profundo coração
Procuro o vazio entre
procuro todos as fendas
e nas doces lendas ouço dizer
que se muito alto sonhar
no ventre teu me encontrarei
O que procuro em meus sonhos? Você.
23.9.05
Olhares
Quão misterioso é um olhar.
As vezes olho e sinto medo.
Às vezes sinto relâmpagos num entreolhar.
Às vezes sinto vontade de chorar..
Por vezes vi brilho e senti fogo.
Por vezes senti frio e vi minha solidão.
Quantas vezes não desviei o olhar.
Quantas vezes não fiquei hipnotizado.
Quão breve é um olhar.
Quantas vezes me lembro de antigos olhares.
Quão demolidor é o olhar vítreo do morto.
Incrível como a vida passa a nossos olhos.
Como estes nos revelam os sentidos.
E como nos amarguram.
Quão incapaz é o olhar cego da paixão e desiludido o do amor.
As vezes olho e sinto medo.
Às vezes sinto relâmpagos num entreolhar.
Às vezes sinto vontade de chorar..
Por vezes vi brilho e senti fogo.
Por vezes senti frio e vi minha solidão.
Quantas vezes não desviei o olhar.
Quantas vezes não fiquei hipnotizado.
Quão breve é um olhar.
Quantas vezes me lembro de antigos olhares.
Quão demolidor é o olhar vítreo do morto.
Incrível como a vida passa a nossos olhos.
Como estes nos revelam os sentidos.
E como nos amarguram.
Quão incapaz é o olhar cego da paixão e desiludido o do amor.
22.9.05
O Beijo
Preso em sobra e lamento suplico um beijo
Não um beijo jocoso, ou amável
Não... Não o beijo da morte,
Ou pior, o beijo no rosto
O beijo mais que jocoso no rosto.
Quero sentir saliva, dentes e lábios
Quero algo além do beijo
O desejo do beijo alheio
O beijo que sacia
O beijo.
O lábio superior sobreposto ao seu
Os inferiores a se confundir
As linguas a se confortarem
A doce sucção do desejo
O beijo voraz da paixão.
Somente um então...
Não um beijo jocoso, ou amável
Não... Não o beijo da morte,
Ou pior, o beijo no rosto
O beijo mais que jocoso no rosto.
Quero sentir saliva, dentes e lábios
Quero algo além do beijo
O desejo do beijo alheio
O beijo que sacia
O beijo.
O lábio superior sobreposto ao seu
Os inferiores a se confundir
As linguas a se confortarem
A doce sucção do desejo
O beijo voraz da paixão.
Somente um então...
20.9.05
Desastre
agora que leu
sabes que tem
outra e que o seu
outrem também
comprometeu
mas me cai bem
assim: você e eu
e outro alguém
e se você não leu
ufa! ainda bem
sabes que tem
outra e que o seu
outrem também
comprometeu
mas me cai bem
assim: você e eu
e outro alguém
e se você não leu
ufa! ainda bem
13.9.05
Para uma Gatinha
Leio seus Lábios
Assim meio molhados
Dizem algo querer
Algo assim como eu
Na língua que o gato comeu
Os suspiros condensados
nos dentes Dos telhados
dizem Os fez aquecer
Algo como o beijo meu
Na última vida que lhe sobrou
Assim selei seu miado
Nos mesmos lábios que li
E em meus bigodes afiados
Ficaram gotículos perfumados
Na lembrança guardada de ti
Assim meio molhados
Dizem algo querer
Algo assim como eu
Na língua que o gato comeu
Os suspiros condensados
nos dentes Dos telhados
dizem Os fez aquecer
Algo como o beijo meu
Na última vida que lhe sobrou
Assim selei seu miado
Nos mesmos lábios que li
E em meus bigodes afiados
Ficaram gotículos perfumados
Na lembrança guardada de ti
10 segundos a 1 ano
cata palavra
dedo a dedo
na ferida aberta
da garota séria
rasga tecido
medo a medo
da palavra escapada
pela oração
olha vazio
caindo caindo
nos braços trêmulos
de um suspiro
dedo a dedo
na ferida aberta
da garota séria
rasga tecido
medo a medo
da palavra escapada
pela oração
olha vazio
caindo caindo
nos braços trêmulos
de um suspiro
8.9.05
Baladinha
Ela me deixou um sorriso
E levou junto o meu juízo
Ela é minha perdição
Ela me deixou sem aviso
Deve ser meu castigo
Ou minha imaginação
Ela balança comigo
Ela é meu melhor amigo
Um perigo na contramão
Sem ela
Sozinho
Eu finjo que não ligo
Sem ela
Sozinho
Eu vivo só de ilusão
E levou junto o meu juízo
Ela é minha perdição
Ela me deixou sem aviso
Deve ser meu castigo
Ou minha imaginação
Ela balança comigo
Ela é meu melhor amigo
Um perigo na contramão
Sem ela
Sozinho
Eu finjo que não ligo
Sem ela
Sozinho
Eu vivo só de ilusão
1.9.05
Forza
O tempo ficou mais calmo
As nuvens já se desfazem
Conto listras palmo a palmo
Leio as placas do caminho
Que meus pés de roda perfazem
Já é tarde...
Chego a pensar em nunca chegar
O aconchego do fim que me espera
Um pouco mais poderá esperar.
As nuvens já se desfazem
Conto listras palmo a palmo
Leio as placas do caminho
Que meus pés de roda perfazem
Já é tarde...
Chego a pensar em nunca chegar
O aconchego do fim que me espera
Um pouco mais poderá esperar.
31.8.05
A Favela
A favela
Ao fim do dia
Se revela
Cheia de luzes
Vadia
Acende a vela
Na janela torta
Vida amarela
Cidade morta
Baldia
Longe sentia
No fundo dela
A melancolia
A velha na porta
Banguela
A favela
Ao fim do dia
Se revela
Cheia de cruzes
Fedia
Ao fim do dia
Se revela
Cheia de luzes
Vadia
Acende a vela
Na janela torta
Vida amarela
Cidade morta
Baldia
Longe sentia
No fundo dela
A melancolia
A velha na porta
Banguela
A favela
Ao fim do dia
Se revela
Cheia de cruzes
Fedia
Adiv
Vida
insípida
vida
de insípido
e estúpido
bípede
Vida
insípida
vida
que trago
memória
do Rasgo
Sonho
incrédulo
sonho
de Cego
discípulo
cerrado
Sonho
incrédulo
sonho
que Morte
crepúsculocaso
insípida
vida
de insípido
e estúpido
bípede
Vida
insípida
vida
que trago
memória
do Rasgo
Sonho
incrédulo
sonho
de Cego
discípulo
cerrado
Sonho
incrédulo
sonho
que Morte
crepúsculocaso
30.8.05
belo e bruto
acendi um belo e garboso cigarro
e traguei charmoso profundamente
dele retirei viscoso catarro
e da janela do carro escarrei
grotesco e jocosamente
o brutal as vezes se desfarça de belo
e escarnece das mais frágeis mentes
escarre o mal como eu este pigarro
e traguei charmoso profundamente
dele retirei viscoso catarro
e da janela do carro escarrei
grotesco e jocosamente
o brutal as vezes se desfarça de belo
e escarnece das mais frágeis mentes
escarre o mal como eu este pigarro
29.8.05
Ah! a menina
A menina sambava
ah! e como
jogava o cabelo
remexia
requebrava
A menina sambava
olhava de lado
se escondia
ah! e como
então mostrava
Ah! a menina sambava
e como
hipnotizava
desdém ela fingia
ria e gozava
A menina sambava
Me tentava
Retumbava
Explodia
E me amava
Ah! e como.
ah! e como
jogava o cabelo
remexia
requebrava
A menina sambava
olhava de lado
se escondia
ah! e como
então mostrava
Ah! a menina sambava
e como
hipnotizava
desdém ela fingia
ria e gozava
A menina sambava
Me tentava
Retumbava
Explodia
E me amava
Ah! e como.
26.8.05
Cala
Cala mente insana
Que em sua vociferação
Meu coração maltrata
Cala-te então
Boca ingrata
Inumana
Cala mal abutre
Que desnutre e mata
Os olhos cegos deglute
Cala-te ave de rapina
Sombra de prata
Cafetina
Cala e escuta
Ao longe o cântico da puta
E a viola dedilhada
Cala e consente
O que aconteceu pobre mente
É que foras pilhada.
Que em sua vociferação
Meu coração maltrata
Cala-te então
Boca ingrata
Inumana
Cala mal abutre
Que desnutre e mata
Os olhos cegos deglute
Cala-te ave de rapina
Sombra de prata
Cafetina
Cala e escuta
Ao longe o cântico da puta
E a viola dedilhada
Cala e consente
O que aconteceu pobre mente
É que foras pilhada.
Cevantes
Cerveja
Carne
Cerveja
Cerveja
um pouco mais
de cerveja pra
carne ficar melhor
Sinto às vezes
uma vontade
de ritual
mas não consigo
a medida certa
um pouco mais
de cerveja pra
minha vontade
tem mão cheia
sempre
um pouco mais
ritual
na medida certa
é vontade de
um pouco mais
Carne
Cerveja
Carne
Carne
Mais
carne
(homenagem a um nobre amigo)
Carne
Cerveja
Cerveja
um pouco mais
de cerveja pra
carne ficar melhor
Sinto às vezes
uma vontade
de ritual
mas não consigo
a medida certa
um pouco mais
de cerveja pra
minha vontade
tem mão cheia
sempre
um pouco mais
ritual
na medida certa
é vontade de
um pouco mais
Carne
Cerveja
Carne
Carne
Mais
carne
(homenagem a um nobre amigo)
Amanhã
ninguém se lembrará
a novela de hoje é América
a novela de ontem
amanhã tem vale a pena ver de novo
no final do ano a retrospectiva
mas a novela de hoje
ninguém se lembrará
a novela de hoje é América
a novela de ontem
amanhã tem vale a pena ver de novo
no final do ano a retrospectiva
mas a novela de hoje
ninguém se lembrará
Arthur, capítulo I
Se eu morresse hoje
pediria aos meus
(que de "meus" apenas têm o pronome)
que reconhecessem os meus Erros
e dissessem para si
"Foi alguém
que algo tentou"
25.8.05
Eu
"Esqueça!"
disse-me
entre enérgica
e suplicante
"Não."
retruquei
simples e sereno
"Meu Passado
fez de mim
Este
que Você
invariavelmente
Ama"
Então, calou-se
disse-me
entre enérgica
e suplicante
"Não."
retruquei
simples e sereno
"Meu Passado
fez de mim
Este
que Você
invariavelmente
Ama"
Então, calou-se
23.8.05
Daniela
As canções que cantei para ela
Naquela noite de lua quente
Foram de improviso de repente
De quem amou perdidamente
Morena Daniela
Falavam de carinhos pequenos
De curvas sutis e suspiros altos
De beijinhos ternos e sobressaltos
Murmuravam serenos
Daniela Daniela
Morena Daniela
Acaba logo comigo
Não me chame de amigo
Dá-me uma mordidela
Morena Daniela
As canções eu me esqueci
À noite lembro de ti
E sussurro um verso só
Denovo até me ter só dó
Morena Morena Daniela
Naquela noite de lua quente
Foram de improviso de repente
De quem amou perdidamente
Morena Daniela
Falavam de carinhos pequenos
De curvas sutis e suspiros altos
De beijinhos ternos e sobressaltos
Murmuravam serenos
Daniela Daniela
Morena Daniela
Acaba logo comigo
Não me chame de amigo
Dá-me uma mordidela
Morena Daniela
As canções eu me esqueci
À noite lembro de ti
E sussurro um verso só
Denovo até me ter só dó
Morena Morena Daniela
14.7.05
Aurora
Deusa negra
Boa noite
Linda a lua
Sobre o leito
Toda nua
Descansa
Deusa negra
Bom dia
Vem o sol
Sobre o peito
Todo reteso
Encanta
Deusa negra
Boa noite
Leve ao vento
Sobre o rio
Toda lua
Ilumina
Deusa negra
Bom dia
Vem ao mar
Sobre a areia
Toda sorri
Banha
Deusa negra
Se foi
Na memória
Sobre mim
Todo saúdo
Aurora
Boa noite
Linda a lua
Sobre o leito
Toda nua
Descansa
Deusa negra
Bom dia
Vem o sol
Sobre o peito
Todo reteso
Encanta
Deusa negra
Boa noite
Leve ao vento
Sobre o rio
Toda lua
Ilumina
Deusa negra
Bom dia
Vem ao mar
Sobre a areia
Toda sorri
Banha
Deusa negra
Se foi
Na memória
Sobre mim
Todo saúdo
Aurora
4.7.05
24.6.05
IV
Talvez eu esteja agindo corretamente
Suave como a pluma ao vento diletante
Tentando em mente e fingindo distante
Outro sonho de voo sobre a torrente. Talvez...
Mas que eu esteja assim sorrindo
Que eu veja o canto e cante o tempo
Que o negro ceu de inverno esteja lindo
Como ontem ao te ver de volta. Mas...
Se tivesse sentido antes isto
Ou escutado meus outros sentidos
Teria não acertado tanto. Se...
Porém foi como se não houvesse a visto
Foi como nos sonhos não vividos
Pelos sonhadores sem encanto.
Suave como a pluma ao vento diletante
Tentando em mente e fingindo distante
Outro sonho de voo sobre a torrente. Talvez...
Mas que eu esteja assim sorrindo
Que eu veja o canto e cante o tempo
Que o negro ceu de inverno esteja lindo
Como ontem ao te ver de volta. Mas...
Se tivesse sentido antes isto
Ou escutado meus outros sentidos
Teria não acertado tanto. Se...
Porém foi como se não houvesse a visto
Foi como nos sonhos não vividos
Pelos sonhadores sem encanto.
17.6.05
16.6.05
Jogo
Valete de paus na mesa
Agouro e sobressalto
Acomete o jogador
À minha infeliz esquerda
Valete de paus na mesa
Tédio em si enquanto pauto
O Touro já ia trovador
À minha infeliz direita
Rei de ouros jogado
O valete morto matado
Az de espada na mão
Dobro ouro apostado
E à minha frente postado
Sete formas de coração.
Agouro e sobressalto
Acomete o jogador
À minha infeliz esquerda
Valete de paus na mesa
Tédio em si enquanto pauto
O Touro já ia trovador
À minha infeliz direita
Rei de ouros jogado
O valete morto matado
Az de espada na mão
Dobro ouro apostado
E à minha frente postado
Sete formas de coração.
14.6.05
O Rei das Cores
O novo grande rei das cores
No reino provocou grande furor
Promoveu o rosa a vermelho
E o azul do céu decaptou
A rainha agraciada pelo rosa
Devotou ao rei todo seu amor
Promoveu orgias de vermelho rubro
E pálido o amante verde deixou
Agraciái-vos de púrpuras e magentas
Rompante o sol já desponta de lilás
Povo de coloridos mil
Serão manchados de sangrentas
Tonalidades de guerra e paz
Num mar de cor anil.
No reino provocou grande furor
Promoveu o rosa a vermelho
E o azul do céu decaptou
A rainha agraciada pelo rosa
Devotou ao rei todo seu amor
Promoveu orgias de vermelho rubro
E pálido o amante verde deixou
Agraciái-vos de púrpuras e magentas
Rompante o sol já desponta de lilás
Povo de coloridos mil
Serão manchados de sangrentas
Tonalidades de guerra e paz
Num mar de cor anil.
3.6.05
A sobra da luz da Lua
A sobra da luz da Lua
Vi fendida sobre a noite
Vi contida numa cuia
Até o fim da sobra da noite
A sobra da luz da Lua
Vi nos bares cheios de chopp
Nos homens vazios cheios de chopp
A sobra da sombra da noite
Finda vem o dia
Vem com raios de euforia
Consumir as sobras e sombras
Homens cheios de apatia
Vão embora quando o dia
Sobrepõe o fim da noite.
Vi fendida sobre a noite
Vi contida numa cuia
Até o fim da sobra da noite
A sobra da luz da Lua
Vi nos bares cheios de chopp
Nos homens vazios cheios de chopp
A sobra da sombra da noite
Finda vem o dia
Vem com raios de euforia
Consumir as sobras e sombras
Homens cheios de apatia
Vão embora quando o dia
Sobrepõe o fim da noite.
À sombra da luz da Lua
À sombra da luz da Lua
Vi círculos místicos azulados
Rodopios e estalos de fados
À sombra da luz da Lua
À sombra da luz da Lua
Três barbantes amarrados
Um nó e um pra cada lado
À sombra da luz da lua
Três vezes foram os giros
Três vestidos ornamentados
Três rostos entre suspiros
Enfim vi feito o feitiço
A pele seda, a tez e o viço
À sombra da luz da lua
Vi círculos místicos azulados
Rodopios e estalos de fados
À sombra da luz da Lua
À sombra da luz da Lua
Três barbantes amarrados
Um nó e um pra cada lado
À sombra da luz da lua
Três vezes foram os giros
Três vestidos ornamentados
Três rostos entre suspiros
Enfim vi feito o feitiço
A pele seda, a tez e o viço
À sombra da luz da lua
Tanpodoca
Quebrei a virada quando o eixo do carro
lá onde vim na rua quase perto
quase com vida não escapei
pulando morro a janela rolando abaixo.
lá onde vim na rua quase perto
quase com vida não escapei
pulando morro a janela rolando abaixo.
8.5.05
Falando do Elias
-Atente o ouvido
que eu estou falando!
-Não és cego,
mas sou surdo.
-Olhe lá como falas,
não perca o respeito!
-Olho como tu falas,
leio teus lábios, mas...
-Mas o que?
Perdeu o juízo?
-...mas não quero que
me interrompas.
-safado, sem vergonha,
foi você quem interrompeu.
-Estou ouvindo agora,
fale logo o que quer.
-...mas não quero que
me interrompas.
-Mas o que?
Perdeu o juízo?
-Não. Sou cego,
e és surdo.
-Olhe lá como falas,
não perca o respeito!
-safado, sem vergonha!
-Atente o ouvido
que eu estou falando!
que eu estou falando!
-Não és cego,
mas sou surdo.
-Olhe lá como falas,
não perca o respeito!
-Olho como tu falas,
leio teus lábios, mas...
-Mas o que?
Perdeu o juízo?
-...mas não quero que
me interrompas.
-safado, sem vergonha,
foi você quem interrompeu.
-Estou ouvindo agora,
fale logo o que quer.
-...mas não quero que
me interrompas.
-Mas o que?
Perdeu o juízo?
-Não. Sou cego,
e és surdo.
-Olhe lá como falas,
não perca o respeito!
-safado, sem vergonha!
-Atente o ouvido
que eu estou falando!
3.5.05
Tropicando 3
Por debaixo das avenidas
passam os caracóis
da realidade
carregando
suas casas
para um
mundo
menor
S
U
S
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N
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QUE NOS ENSINA A SER LEGAL.
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QUE NOS ENSINA A SER LEGAL.
Tropicando 2
Queria ser
um super
bacana
mas---quem me ama acha que sou mesmo é um cara normal que todo dia se olha no espelho
nacaba
repus mu
res aireuq
um super
bacana
mas---quem me ama acha que sou mesmo é um cara normal que todo dia se olha no espelho
nacaba
repus mu
res aireuq
Tropicando 1
Da janela
lateral da rua
o sinal marcado
a fogo de ferro
esquentado
vermelho de
desejo na carne
doce de moleza
revelando a
fraqueza de
meninos
uniformizados.
lateral da rua
o sinal marcado
a fogo de ferro
esquentado
vermelho de
desejo na carne
doce de moleza
revelando a
fraqueza de
meninos
uniformizados.
2.5.05
Tolo
O que diria?
Diria que não mais a quero
Que desisti.
O que faria?
Olharia em seus olhos
E mentiria.
O que seria?
Covarde!
É isso que eu haveria de ser.
O que sentiria?
Tristeza e alívio.
E saudades.
Talvez morreria.
Mas tudo que fui, fiz, disse e omiti
Eterno amor ainda seria.
Tolo
Diria que não mais a quero
Que desisti.
O que faria?
Olharia em seus olhos
E mentiria.
O que seria?
Covarde!
É isso que eu haveria de ser.
O que sentiria?
Tristeza e alívio.
E saudades.
Talvez morreria.
Mas tudo que fui, fiz, disse e omiti
Eterno amor ainda seria.
Tolo
15.4.05
14.4.05
Ramerrame
Belo Horizonte, 11 de abril de 2005 (segunda-feira) – 23:23
Não ouso
Respiro
Levanto
E me viro
Se fogo
Não vejo
Afasto
O ensejo
Não faço
Progresso
Consumo
O processo
Se claro
Padeço
É certo
Mereço
Não julgo
? Devia
Sensato
? Seria
(N)a terra
Esterco
A vida
Que cerco
Não falo
Nem gozo
Tramito
E toso
Se canto
A medra
Tropeço
Na pedra
Não verso
E tento
Escrevo
Tormento
Se quero
Aresto
O dito
Empresto:
"Êta vida besta, meu Deus!"
11/04/2005 – 23:44
Não ouso
Respiro
Levanto
E me viro
Se fogo
Não vejo
Afasto
O ensejo
Não faço
Progresso
Consumo
O processo
Se claro
Padeço
É certo
Mereço
Não julgo
? Devia
Sensato
? Seria
(N)a terra
Esterco
A vida
Que cerco
Não falo
Nem gozo
Tramito
E toso
Se canto
A medra
Tropeço
Na pedra
Não verso
E tento
Escrevo
Tormento
Se quero
Aresto
O dito
Empresto:
"Êta vida besta, meu Deus!"
11/04/2005 – 23:44
6.4.05
Pertubação II
Visto o morto já posso ir
Ele jaz sob olhares tortos
Sepultado sobre os velhos mortos
Eu parto, Ele não pode partir
Tenho pena do pobre martir
Cenho fechado esconde um grito
Deixem-no ir! A muito tenho dito
Mas o abutre ainda não está farto
Passo a passo envolvem o mito
Fato é que ele já é fato
Porém fica o imenso hiato
E calado para sempre o benedito
Ele jaz sob olhares tortos
Sepultado sobre os velhos mortos
Eu parto, Ele não pode partir
Tenho pena do pobre martir
Cenho fechado esconde um grito
Deixem-no ir! A muito tenho dito
Mas o abutre ainda não está farto
Passo a passo envolvem o mito
Fato é que ele já é fato
Porém fica o imenso hiato
E calado para sempre o benedito
31.3.05
Perturbação I
Venha e me encontre estarrecido cadáver
Nas esquinas dos olhares obtusos
Perto de onde procuras serenidade
Os olhos de medusa sequestraria
Para com cacos de vidro espelhado
Cegar, arrancar e dar-te de comida
Venha e veja com seus olhos vagos
O que esquecera do futuro que vias
A memória que o petrificou para sempre
Venha e se encontre.
Nas esquinas dos olhares obtusos
Perto de onde procuras serenidade
Os olhos de medusa sequestraria
Para com cacos de vidro espelhado
Cegar, arrancar e dar-te de comida
Venha e veja com seus olhos vagos
O que esquecera do futuro que vias
A memória que o petrificou para sempre
Venha e se encontre.
22.3.05
Vida de operário
Vida de operário
Vida de operário
Saem da fábrica
Cansados da exploração
(Brunão apud Pato Fu)
Vida de operário
Saem da fábrica
Cansados da exploração
(Brunão apud Pato Fu)
Borboletas
Panapaná
voa
dispersamente concentrada
Borboleta
voa
concentradamente dispersa
panapaná = coletivo de borboletas
As borboletas são
2 ou mais cores
que se desprenderam
do arco-íris
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto. Encontre o que você quiser. Clique aqui.
20.3.05
Vista da janela II
A ave refletida na janela
Voa suave sob as nuvens
E o azul do céu
(Bit)
10/02/2005, 17:14
Voa suave sob as nuvens
E o azul do céu
(Bit)
10/02/2005, 17:14
Escrevedor e escritor
Fernabit escreve bilhetinho
Marcolino escreve haicai
E os faz poesia que da cabeça não sai
(Bit)
31/01/2005, 16:55
Marcolino escreve haicai
E os faz poesia que da cabeça não sai
(Bit)
31/01/2005, 16:55
Xandinha
Uma namoradinha assim
Quem diz que não quer, é louco!
Pois ela é tudo pra mim
(Bit)
31/01/2005, 16:54
Quem diz que não quer, é louco!
Pois ela é tudo pra mim
(Bit)
31/01/2005, 16:54
18.3.05
Sentido?
Sem sentido
Sem ter ido.
Sem ter sido.
Sem ter tido
Cem sentidos.
Cadê a droga
De sentido do sentido?
Com sentido
Consentido!!!!
Agora faz sentido!!
Mas pra quem!?
Sinto com cinto
Sinto nada.
Aperto o cinto,
E sinto mal.
Mas sinto afinal.
Revelação sentimental
Sinto
Sem sentido
Sentimento.
Eureca!
Sentimento não é pra ser explicado
Sentimento é pra ser sentido.
P.s.: Agradeço ao Marcos pelo convite. Foi divertido escrever essas incongruências em torno do sentido. Talvez não me falte tanta competência poética como pensei de início!!!
Sem ter ido.
Sem ter sido.
Sem ter tido
Cem sentidos.
Cadê a droga
De sentido do sentido?
Com sentido
Consentido!!!!
Agora faz sentido!!
Mas pra quem!?
Sinto com cinto
Sinto nada.
Aperto o cinto,
E sinto mal.
Mas sinto afinal.
Revelação sentimental
Sinto
Sem sentido
Sentimento.
Eureca!
Sentimento não é pra ser explicado
Sentimento é pra ser sentido.
P.s.: Agradeço ao Marcos pelo convite. Foi divertido escrever essas incongruências em torno do sentido. Talvez não me falte tanta competência poética como pensei de início!!!
17.3.05
Borboletas
Panapaná
voa
dispersamente concentrada
Borboleta
voa
concentradamente dispersa
Panapaná = coletivo de borboletas
As borboletas são
2 ou mais cores
que se desprenderam
do arco-íris
Eugênio Macêdo
Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis Instale Já!
Rastelar
Rastelar a alma
é riscar a consciência
e arranhar o coração
Eugênio Macêdo
rastelar = passar o rastelo (instrumento de jardinagem constituído de uma grade de dentes, próprio pra aplanar e afofar a terra)
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto. Encontre o que você quiser. Clique aqui.
sabão
sábio, sabe sabão?
soda-sódio sólido
Só!?
Eugênio Macêdo
Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis Instale Já!
14.3.05
Resposta ao "Aos 26"
Oi Marquinhos,
Mandei os hai kais e acessei o blog. Bem interessante.
Bão, tentei fazer um comentário sobre o poema "Aos 26" que você fez, mas não consegui.
Aí vai.
Tu és Marcos Arthur,
nome de profeta
Alma de poeta
nome de Rei inglês
rosto de ator francês
Eugênio Macêdo
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto. Encontre o que você quiser. Clique aqui.
Hai Kai
Oi Marquinhos,
Aí vai mais poesias:
Uma gota
segue
Uma gota
Atrás
da nuvem
o sol
Sol
uno
trino
sol
centelha
divina
solar
ar do
sol
sol em um
céu sem nuvens:
solidão
Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis Instale Já!
11.3.05
2.3.05
28.2.05
25.2.05
Um cheiro, um beijo e um verso
Menina do sorriso aberto,
os seus olhos verdes
quero ver de perto.
os seus olhos verdes
quero ver de perto.
De perto sinto o seu cheiro,
faço-lhe um carinho,
e lhe roubo um beijo.
faço-lhe um carinho,
e lhe roubo um beijo.
Seu beijo e' calor certo
e me impulsiona
a te escrever um verso:
e me impulsiona
a te escrever um verso:
Um poema para voce
e' pouco para dizer
que amor posso oferecer.
e' pouco para dizer
que amor posso oferecer.
(bit)
24.2.05
Inveja
Invejo Noel
Aos 26
Era poeta
Invejo João
Aos 26
Era atleta
Invejo Sidarta
Aos 26
Era asceta
E eu
Aos 26
O que sou?
Inquietude?
Talvez o mundo não seja um desafio a ser vencido. Ou um enigma a decifrar. Ou algo que tenha que fazer sentido pra valer a pena ser vivido. Talvez a coisa toda seja feita justamente pra não fazer o menor sentido. E ser bonita justamente por isso.
Talvez a vida não precise ser uma tragédia grega, ou uma comédia romântica, ou uma epopéia de sangue, suor e lágrimas. Talvez a nossa vida não precise ser grandiosa, luxuosa, vitoriosa. Talvez ela só tenha que ser nossa.
Talvez aquela felicidade enorme que todo mundo almeja seja 'superfaturada'. Talvez o que nos fará genuinamente felizes é o contentamento com as coisas simples de cada dia. Um bom bate-papo, um domingo de futebol na TV, um trabalho bem feito, um banho de cachoeira...
Talvez seja perda de tempo procurar um amor avassalador; e se o bom mesmo for arrumar um bom amigo ou amiga, pra dividir o cobertor e um balde de pipoca na hora do Super Cine? Alguém pra passear junto pelo supermercado, pra reclamar da conta de luz, pra dizer que o açúcar acabou?
Talvez essa seja a mensagem que Deus imprimiu em todas as coisas simples e perfeitas da natureza: "Não complica, vai. Você não precisa de muito mais do que está aí pra se sentir realmente bem", Ele diria. E quando o coração palpita, inquieto, talvez a solução seja diferente. Talvez seja hora de parar de buscar, e sim aprender a aproveitar.
(Para o amigo Marcos)
Talvez a vida não precise ser uma tragédia grega, ou uma comédia romântica, ou uma epopéia de sangue, suor e lágrimas. Talvez a nossa vida não precise ser grandiosa, luxuosa, vitoriosa. Talvez ela só tenha que ser nossa.
Talvez aquela felicidade enorme que todo mundo almeja seja 'superfaturada'. Talvez o que nos fará genuinamente felizes é o contentamento com as coisas simples de cada dia. Um bom bate-papo, um domingo de futebol na TV, um trabalho bem feito, um banho de cachoeira...
Talvez seja perda de tempo procurar um amor avassalador; e se o bom mesmo for arrumar um bom amigo ou amiga, pra dividir o cobertor e um balde de pipoca na hora do Super Cine? Alguém pra passear junto pelo supermercado, pra reclamar da conta de luz, pra dizer que o açúcar acabou?
Talvez essa seja a mensagem que Deus imprimiu em todas as coisas simples e perfeitas da natureza: "Não complica, vai. Você não precisa de muito mais do que está aí pra se sentir realmente bem", Ele diria. E quando o coração palpita, inquieto, talvez a solução seja diferente. Talvez seja hora de parar de buscar, e sim aprender a aproveitar.
(Para o amigo Marcos)
23.2.05
Pedra na Cruz
Joguei pedra na cruz
rebateu e acertou uma velhinha
Sacana
Joguei outra
rebateu e acertou um bêbado que passava
Outra! Outra!
Joguei mais uma então
rebateu e acertou a mesma velhinha
Nem desconfiou, só sentiu a pedrada
Joguei a última
rebateu e acertou uma janela
Cracktplacktubum!
Não, essa é a última
acertou um pombo na calçada
morreu.
rebateu e acertou uma velhinha
Sacana
Joguei outra
rebateu e acertou um bêbado que passava
Outra! Outra!
Joguei mais uma então
rebateu e acertou a mesma velhinha
Nem desconfiou, só sentiu a pedrada
Joguei a última
rebateu e acertou uma janela
Cracktplacktubum!
Não, essa é a última
acertou um pombo na calçada
morreu.
22.2.05
Dedicatória
Brinco de pena
Olhos de avelã
Cachos de canela
Brilho de pele
Óleo de amêndoa
Cheiro de ciúme
Cigarra de luz
Vagalume de anis
Gosto de Você.
(para a menina dos olhos de luz)
Olhos de avelã
Cachos de canela
Brilho de pele
Óleo de amêndoa
Cheiro de ciúme
Cigarra de luz
Vagalume de anis
Gosto de Você.
(para a menina dos olhos de luz)
21.2.05
Tradicao dominical I
De manha, a chuva me espantou
mas passada a manha
o domingo de sol chegou
(bit)
20.2.05
19.2.05
Pimenta com canela
Saudade que arde
como pimenta
que brota do chao,
entranha no pe
e aloja no coracao.
Saudade com gosto
de canelinha,
minha amiga querida
te escrevo estes versos
minha paixao enrustida.
(bit)
Para a amiga de Sampa
18.2.05
Marcolineando
O talento e' dificil imitar
por isso nem me atrevo
a Marcolinear :-)
(bit)
-----Mensagem original-----
De: Marcos Arthur [mailto:marcosarthur@yahoo.com.br]
Enviada: sex 18/2/2005 11:25
Para: sorve@yahoogrupos.com.br
Cc: marcosarthur.sorve@blogger.com
Assunto: [Sorve!...] FernabiteandoToca violinoNa Praça da LiberdadeOu na Praça da Savassi
"Ao poeta faz bem desexplicar. Tanto quanto escurecer acende os vagalumes." (Manoel de Barros)
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17.2.05
São Paulo
6:30 Estação Tietê
7:00 Paulista "vazia"
7:30 Cidade estranha.
Tudo começando
8:30 Vila Olímpia
9:00 Estudo e trabalho
9:30 Adoro Japonesas.
Sono pela manhã
10:30 Cigarro e Café
11:00 Odeio trabalho
11:30 "Opa, tudo bem?"
Almoço com uma japonesa
12:30 "Acho que vou comer peixe"
13:00 "Puxa, como você é bacana"
13:30 Café e Cigarro.
Sono pela tarde
14:30 Quente esta cidade
15:00 Trabalho Trabalho Tédio
15:30 Curso Trabalho Blablabla!
"Mais café! Senão vou dormir mesmo"
16:30 Como será que está lá fora
17:00 Como será que está em BH
17:30 Como será que está no Rio.
"Até mais, foi um prazer"
18:30 Enfim, só. Será?!
19:00 Livros, Dvds, Cds, Gadget...
19:30 Café e "aqui o sr. não pode fumar."
Como tem japoneses nesta cidade!
20:30 "Alô, Jack"
21:00 "Oi, Jack"
22:30 "Tim, Tim!"
Como nos velhos tempos
23:30 Estação Tietê
00:00 Cidade cheia, cidade "vazia"
00:30 Música das Esferas.
Sonho com...
7:00 Paulista "vazia"
7:30 Cidade estranha.
Tudo começando
8:30 Vila Olímpia
9:00 Estudo e trabalho
9:30 Adoro Japonesas.
Sono pela manhã
10:30 Cigarro e Café
11:00 Odeio trabalho
11:30 "Opa, tudo bem?"
Almoço com uma japonesa
12:30 "Acho que vou comer peixe"
13:00 "Puxa, como você é bacana"
13:30 Café e Cigarro.
Sono pela tarde
14:30 Quente esta cidade
15:00 Trabalho Trabalho Tédio
15:30 Curso Trabalho Blablabla!
"Mais café! Senão vou dormir mesmo"
16:30 Como será que está lá fora
17:00 Como será que está em BH
17:30 Como será que está no Rio.
"Até mais, foi um prazer"
18:30 Enfim, só. Será?!
19:00 Livros, Dvds, Cds, Gadget...
19:30 Café e "aqui o sr. não pode fumar."
Como tem japoneses nesta cidade!
20:30 "Alô, Jack"
21:00 "Oi, Jack"
22:30 "Tim, Tim!"
Como nos velhos tempos
23:30 Estação Tietê
00:00 Cidade cheia, cidade "vazia"
00:30 Música das Esferas.
Sonho com...
16.2.05
Vendedor de cartões
"Cartoes pré-pago", dizia o vendedor
"Claro, Oi, Tim, Vivo, Telemar e Embratel"
No hall do metrô
(Bit)
"Claro, Oi, Tim, Vivo, Telemar e Embratel"
No hall do metrô
(Bit)
15.2.05
Vista da Janela III
Na minha frente, um prédio espelhado
Reflete as imagens do céu e do Centro
Com a vista de cima e dos lados
(Bit)
Reflete as imagens do céu e do Centro
Com a vista de cima e dos lados
(Bit)
Praça XV, Rio
Pessoas passam pela Praça
E no Paço, passeiam
E apreciam arte
Di Cavalcanti, Portinari e Tarsila
Ibere, Burle Marx e Ohtake
Exposição de arte, grátis
(Bit)
E no Paço, passeiam
E apreciam arte
Di Cavalcanti, Portinari e Tarsila
Ibere, Burle Marx e Ohtake
Exposição de arte, grátis
(Bit)
11.2.05
Vida III
No Rio, céus azuis tão mágicos
Poucas nuvens perambulam
Formam desenhos enigmáticos
Na terra, moças tão bronzeadas
Poucas peças de roupa
Formam tanta imaginação
No mar as estrelas brilham
Muitas muito cintilantes
Formam com a lua um belo semblante
E aqui vejo sem olhar
Sinto sem estar presente
Aprecio a tudo sem pensar
Poucas nuvens perambulam
Formam desenhos enigmáticos
Na terra, moças tão bronzeadas
Poucas peças de roupa
Formam tanta imaginação
No mar as estrelas brilham
Muitas muito cintilantes
Formam com a lua um belo semblante
E aqui vejo sem olhar
Sinto sem estar presente
Aprecio a tudo sem pensar
10.2.05
4.2.05
Alta folha
Alta folha mira o chão
És tão forte
Cheia de vida
Alta folha não tem sorte
Com um sopro
Paga a dívida
És tão forte
Cheia de vida
Alta folha não tem sorte
Com um sopro
Paga a dívida
3.2.05
Diquerda
A direita acelera
A esquerda reduz
A esquerda é uma megera
A direita aperta
A esquerda afofa
A direita é mais esperta
A direita dói
A esquerda destrói
As duas se consomem
Direto esqueço de mim
A esquerda reduz
A esquerda é uma megera
A direita aperta
A esquerda afofa
A direita é mais esperta
A direita dói
A esquerda destrói
As duas se consomem
Direto esqueço de mim
2.2.05
Mulheres Raras
Assim são meus desejos mais secretos
Imperfeitos como anseios... inconcretos
Imprevisíveis como vocês... mulheres raras
São visões de incerteza... minhas taras.
São amplas... se espalham em coxas longilíneas
De certo serei por estas envolto
São alvas... escorrem em pernas curvilíneas
Tão perto destas o cabelo revolto
Ao desejo de tê-las me lanço fusco
E em cada lampejo de recompensa ao que busco
Encontro leve a propensa glória.
Sobre tua pele hei de ser macio
E no toque lascivo satisfarei teu cio
E estarei enfim presente em tua memória.
Imperfeitos como anseios... inconcretos
Imprevisíveis como vocês... mulheres raras
São visões de incerteza... minhas taras.
São amplas... se espalham em coxas longilíneas
De certo serei por estas envolto
São alvas... escorrem em pernas curvilíneas
Tão perto destas o cabelo revolto
Ao desejo de tê-las me lanço fusco
E em cada lampejo de recompensa ao que busco
Encontro leve a propensa glória.
Sobre tua pele hei de ser macio
E no toque lascivo satisfarei teu cio
E estarei enfim presente em tua memória.
1.2.05
Alice
Clama idade
La mina provada no
Menag c Alice
Sacana essa Alice
Prometeu, Prometeu
Não fez o que Dice
(Brunão)
La mina provada no
Menag c Alice
Sacana essa Alice
Prometeu, Prometeu
Não fez o que Dice
(Brunão)
Lavadeira
Separar brancas e coloridas
Em uma hora a sujeira passará
Esfregar, enxaguar, secar, passar
(Bit)
Em uma hora a sujeira passará
Esfregar, enxaguar, secar, passar
(Bit)
31.1.05
Felizberto
Feliz era Felizberto
Foi dar uma de bobo
Foi mais que esperto
Fotricou noite e dia
Fez escárnio do seu Lobo
Foi Feliz porém Sabia
Até que um dia
Feliz foi o Felizberto
Foi Pai de Felizbina
Porém a noite já caia
E o feliz do Felizberto
Esqueceu-se da menina
Talvez por providência divina
Ou por que não estava perto
Perdeu-se Felizbina
Foi direto para o Lobo
Que de bobo nada tinha
Se esbaldou com Felizbina
Pobre Felizbina
Foi por dias concubina
Do vilão do Bobo Lobo
Pobre Felizberto
Pobre Felizbina
Feliz Lobo traquina
Feliz era Felizberto
Foi dar uma de bobo
Foi mais que esperto
Fotricou noite e dia
Fez escárnio do seu Lobo
Foi Feliz porém Sabia
Até que um dia
Feliz foi o Felizberto
Foi Pai de Felizbina
Porém a noite já caia
E o feliz do Felizberto
Esqueceu-se da menina
Talvez por providência divina
Ou por que não estava perto
Perdeu-se Felizbina
Foi direto para o Lobo
Que de bobo nada tinha
Se esbaldou com Felizbina
Pobre Felizbina
Foi por dias concubina
Do vilão do Bobo Lobo
Pobre Felizberto
Pobre Felizbina
Feliz Lobo traquina
Feliz era Felizberto
Segunda-feira
Odeio ir à Feira
Oh Deus me poupe desta
Infeliz Segunda Feira
Ode à bebedeira
Oh Deus mais uma festa
Feliz bebedeira
Oh Deus me poupe desta
Infeliz Segunda Feira
Ode à bebedeira
Oh Deus mais uma festa
Feliz bebedeira
Av. Rio Branco
O sinal fecha, as pessoas passam
Os carros aguardam impacientes na faixa
O sinal abre, os carros buzinam. Esta é a rotina.
(Bit)
Os carros aguardam impacientes na faixa
O sinal abre, os carros buzinam. Esta é a rotina.
(Bit)
28.1.05
Menina
Queria ver-te, só ver-te
Nesses versos, lhe confesso,
meu calor é inverso ao de um sorvete
(Bit)
Bom dia, amigos!
Nesses versos, lhe confesso,
meu calor é inverso ao de um sorvete
(Bit)
Bom dia, amigos!
27.1.05
Sorve
Oi Seu Moderador, vulgo Marcos
Epitáfio de Eugênio Macêdo
Não era eu
Não era gênio
Já foi tarde
Ou melhor
Devia ter ido mais cedo
Abraços,
Eugênio Macêdo
Epitáfio de Eugênio Macêdo
Não era eu
Não era gênio
Já foi tarde
Ou melhor
Devia ter ido mais cedo
Abraços,
Eugênio Macêdo
Um + Um
Eita dois mineirin no rio
Curtindaté numdá mais
Uai, trem tá bom demais
Um trabaiande menos
Batendo perna ao sabordovento
Desde o centraté o cais
Outro só na labuta
Tá que rala, tá que luta
Pra daquiapouquin aproveitar
Pão-de-queijo e um cafizin
Sentadin a conversar
Assunto quenum acabamais
Um + Um
Esses numtem solução
Dá mais de um milhão
Binati e Lavis
Pra mocinha, um beijin
Pro irmãozin, um abração!
(Brunão)
Curtindaté numdá mais
Uai, trem tá bom demais
Um trabaiande menos
Batendo perna ao sabordovento
Desde o centraté o cais
Outro só na labuta
Tá que rala, tá que luta
Pra daquiapouquin aproveitar
Pão-de-queijo e um cafizin
Sentadin a conversar
Assunto quenum acabamais
Um + Um
Esses numtem solução
Dá mais de um milhão
Binati e Lavis
Pra mocinha, um beijin
Pro irmãozin, um abração!
(Brunão)
Lavs no Rio
Encontrar a amiga no centro
Pr'um japinha, um docinho, um café
E depois um passeio a pé
(Bit)
Pr'um japinha, um docinho, um café
E depois um passeio a pé
(Bit)
26.1.05
25.1.05
Sorvecê
Cerva Gelada
De Dia ou De Noite
Serve o Sorvecê
Servas de Dia
Cervas de Noite
Tanto faz... tanto fez...
De Dia ou De Noite
Serve o Sorvecê
Servas de Dia
Cervas de Noite
Tanto faz... tanto fez...
Chama
Chama foi doce
Foi cedo, acham
Chamado, foi-se
Foi achado sem
Doce foi chama
Machado, foice?
Bruno e Marcos (em 21/05/2005)
Foi cedo, acham
Chamado, foi-se
Foi achado sem
Doce foi chama
Machado, foice?
Bruno e Marcos (em 21/05/2005)
Pra começar, um trecho...
Eu escrevo com o corpo
Poesia não é para compreender
Mas para incorporar
Entender é parede
Procure ser uma árvore
Manoel de Barros
Poesia não é para compreender
Mas para incorporar
Entender é parede
Procure ser uma árvore
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